Se o Fluminense não acertar um “pequeno detalhe”, a culpa será sempre da zaga




Henrique não pode ser considerado o salvador da pátria da zaga (Foto: Fluminense FC)
Henrique não pode ser considerado o salvador da pátria da zaga (Foto: Fluminense FC)

Nos últimos anos, a torcida do Fluminense virou especialista em sentenciar os insucessos do time com a seguinte frase: “A culpa é da zaga!” Errada? Não totalmente, mas é necessário debater alguns pontos de forma mais ampla.

O Gum, por exemplo, é o mais criticado pela maioria dos torcedores. Injusto? Acredito que não. Basta separarmos alguns gols que levamos na temporada passada para que possamos constatar que o nosso vitorioso camisa 3, que está eternizado na história do Fluminense, anda vacilando seguidamente.

Outro que passou a ser bastante questionado é o talentoso Marlon. Como esquecer o mole que ele deu no segundo jogo da semifinal da Copa do Brasil, contra o Palmeiras?

Mas será que a culpa é somente do Gum e do jovem Marlon? E os reforços contratados? Henrique e Renato Chaves darão conta do recado e serão os salvadores da pátria tricolor?

Com toda sinceridade, com ou sem o Gum, o Fluminense precisa ajeitar sua marcação para que o sistema defensivo não fique tão exposto. Nenhuma zaga do planeta segura a onda sozinha sem a ajuda do restante do time. E quando digo nenhuma, incluo nessa parada até o monstro Thiago Silva.

Para que a zaga tricolor tenha sucesso em 2016, o Eduardo Baptista terá um papel fundamental, que é o de fazer todo o time do Fluminense marcar forte através de uma disciplina tática impecável. Se não conseguir aplicar essa consciência coletiva a todos os jogadores, a dupla de zaga continuará sendo a grande vilã. E o que é pior: com o risco de queimarmos mais jogadores.

Qual a zaga ideal? Sinceramente, ainda não sei. Mas se eu fosse o treinador, procuraria dar uma oxigenada nela e escalaria o Renato Chaves e Henrique. Na minha visão, o Marlon tem que pegar um banco. E o Gum necessita respirar novos ares, pois a imagem dele está muito desgastada.

Gostaria que o Eduardo Baptista pensasse na possibilidade de montar um novo esquema para o time, talvez um 3-5-2, com o trio Marlon, Henrique e Renato Chaves fechando a cozinha tricolor. Acho que seria uma tentativa para tentar liberar mais o Wellington Silva e o Léo Pelé. Mais isso é papo para outro dia… 

Se o Eduardo conseguir fazer com que o time seja guerreiro e se doe intensamente durante os noventa minutos, tenho certeza absoluta que o Fluminense fará bonito em 2016.  

EXPLOSIVAS DO GUERREIRO:

1 – Afinal de contas, quem é o Mário Fofoca das Laranjeiras? Mais um vazamento de uma negociação importantíssima com uma empresa aérea para patrocinar o Fluminense. Fogo amigo, sabotagem, vaidade ou uma mistura de tudo isso? 

2 – Tem torcedor que anda chato pra cacete. O site soltou a notícia da doação de R$ 150 mil para ajudar na construção do CT feita por um torcedor anônimo. Teve tricolor questionando muito, dizendo que isso é um absurdo, que ele deveria ter doado para um hospital. Ora bolas, o governo federal arrecadou R$ 2 trilhões em impostos no ano passado. Ninguém cobra prestação de contas dos governantes? E outra: alguém aí sabe quem é o doador? Será que ele já não ajudou famílias carentes, instituição de caridade e outros necessitados? Ah, esqueci! O principal: o dinheiro é do cara e ele faz o que bem entende.  

3 – O Fluminense não contará com o Henrique e o Diego Souza para o duelo contra o Atlético-PR, na próxima quarta, pela Primeira Liga. Eu escalaria o time da seguinte forma: Diego Cavalieri; Wellington Silva, Renato Chaves, Marlon e Léo Pelé; Edson, Cícero, Gustavo Scarpa e Danielzinho; Richarlison e Fred. 

Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

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