Em coletiva, Fernando Diniz fala sobre estilo de jogo, necessidade de contratação de meia, titularidade da lateral-esquerda e muito mais




Utilize o cupom de desconto do Explosão Tricolor no ato da compra → explosaotricolor



Coletiva completa de Fernando Diniz após a goleada do Fluminense sobre o Americano

Após a goleada do Fluminense sobre o Americano por 4 a 0, o treinador Fernando Diniz concedeu uma entrevista coletiva para falar sobre diversos temas. Confira na íntegra:

Vitória dá tranquilidade?

A vitória dá tranquilidade para o próximo jogo. A gente sabe que a cultura é a do resultado. Mas, ao mesmo tempo, as pessoas estão conscientes de que o trabalho precisa tempo. Todos precisam, na verdade. Vamos tentar o máximo possível entregar resultado de maneira imediata. Se algum dia não vier, todos terão de ter paciência.

Pés no chão

Primeira coisa é ter o pé no chão. No segundo tempo contra o Volta Redonda, a equipe já tinha produzido bem. Hoje produzimos mais e não oferecemos chance ao Americano, um time que joga há muito tempo. É so ver os acessos deles. A gente sabia que tinha de ter cuidado. Além de fazer os quatros gols, não oferecemos chance ao adversário – avaliou o comandante.

Toque de bola e chutão, quando necessário

A construção curta é uma característica dos times que eu trabalho. Estamos trabalhado muito aqui no Fluminense, apesar do pouco tempo. A gente não correu riscos desnecessários. Rodolfo, Matheus e Ibañez chutaram bolas para frente. É uma questão de adaptar e treinar. Com o tempo, eles ganham confiança e ficam lúcidos para tomarem as decisões. Às vezes, joga curto. Às vezes, bola longa. O intuito de sair com bola curta é porque facilita para fazer o gol lá na frente. Não é porque é bonito. É mais eficiente, só isso.

Problemas médicos com Yony González e Roger Ibañez

Em princípio, os dois jogadores não preocupam. O Ibañez tem dores pubianas que o acompanham faz tempo. O Yony sentiu essa dor (na coxa esquerda) tem uns dois dias. Tiramos eles para poupar. Não preocupam para a sequência.

Bruno Silva

Ele teve amigdalite dois dias atrás. O tempo é curto, tem jogo na sequência. Tirei ele para precaver para o próximo jogo.

Daniel x contratar mais um meia

Bom jogador sempre tem espaço. Daniel foi bem, mas pode oscilar. Precisamos ter jogadores para ter substituição. A temporada é muito grande, tem muitos jogos. Se possível, sempre tem de qualificar o elenco. Bom jogador é bem-vindo.

Yony González

Esse foi um jogador que eu vi nos dois jogos das finais com o Atlhetico e me chamou muito atenção. Ele correspondeu a expectativa. Ele tem muito a oferecer ainda e acredito que vai se dar muito bem no futebol brasileiro.

Atuações individuais

As atuações individuais, não só o Yony. Luciano, Everaldo, Daniel, Bruno Silva… Hoje não dá para apontar um jogador que tenha ido mal. Isso mostra um time sólido, mas repito: tem de deixar o pé bastante no chão. A nossa escalada está no começo.

Entrosamento x Copa do Brasil

Uma derrota pode tirar qualquer time. Não é só o Fluminense. A gente sabe disso, mas o River-PI ainda está longe. Temos mais três compromissos e vamos encarar jogo a jogo.

Importância da queda da decisão judicial que impedia as inscrições do Fluminense

O mais importante… eu confio muito no nosso elenco. A gente treinou muito na pré-temporada esse time. Em cima da hora, levamos um time sem treinamento para a estreia. Isso, claramente, dificulta. Se tivesse treinado, teria uma melhor apresentação. Com todos à disposição, ganhamos qualidade e peças de reposição.

Posse de bola menor do que contra o Volta Redonda

Qualquer um avalia que hoje foi melhor. O jogo foi 4 a 0. No futebol, não podemos avaliar de forma descontextualizada. O campo do Maracanã é maior e facilita mais o controle do jogo. Temos de ser efetivos. Vamos trocar mais passes, o que será uma tônica do time, e as coisas não vão acontecer. Ter mais ou menos passes não é o mais importante. O que temos de fazer é gol e não sofrer gols.



Voz cansada

Eu cobro mais quando eu vejo que as coisas estão saindo do eixo. Tem de ter muita seriedade. Tem de ter pé no chão e fazer o melhor do começo ao final, afinal, futebol as coisas mudam muito rápido.

Gramado atrapalhando o toque de bola

No jogo de hoje, com o campo mais fofo e irregular, temos de estar mais próximos e procurar deixar o corpo acelerado. A tendência é o jogo ficar mais lento e com mais oscilação da bola. Um erro pode acontecer. Se estivermos aproximados, dificilmente o erro acontece. Nesta condições, tem de ser mais. Já é uma característica. Não dá para confiar sempre que o passe vai ser correto sempre.

Opção por Mascarenhas, em vez de Marlon

São dois jogadores que são muito bons, têm praticamente a mesma idade e histórico de seleção de base. Na pré-temporada, o Marlon ficou mais no time mesmo, mas o Mascarenhas eventualmente entrava. No balanço geral, com a atuação de sábado, achei que o Mascarenhas deveria ter continuidade. E ele foi bem. O Marlon é um dos titulares e certamente vai jogar. Eles têm mesmo nível de qualidade.

Melhor do que esperava?

Não foi melhor do que eu esperava. Fiquei satisfeito. O mais importante no futebol é os jogadores terem comprometimento. Não é o modelo de jogo. Eles tiveram seriedade e respeito ao adversário. É isso que me agrada mais. Todos os modelos de jogo levam tempo. Fizemos uma boa vitória. Manter pé no chão e saber que temos muito a melhorar.

Clique aqui e veja a lista com as últimas notícias do Fluzão!



Não perca: Promoção de jaquetas oficiais do Flu!

VEJA AINDA:

Pés no chão, mas foi bonito! (por Vinicius Toledo)

Notas das atuações: Americano 0x4 Flu

Nota contra apresentador de TV, bombardeio de críticas feitas por jornalista contra a gestão, fim de Samorin e muito mais; confira a lista de notícias desta quinta

Em rede social, jornalista bombardeia Pedro Abad e Marcelo Teixeira: “Os dois morrerão abraçados”

Por Explosão Tricolor / Fonte: GloboEsporte.com

E-mail para contato: explosao.tricolor@gmail.com