No Fluminense ele teria que matar um leão por dia. No Sport, senta que o leão é manso…




Amigos Tricolores,

O Diego Souza saiu.

Ora, pior para o Diego Souza…

Quem nasceu para ser ídolo do Sport não pode mesmo ser titular no Fluminense.

Muita coisa foi dita sobre a saída do jogador.  A imediata discussão do ambiente ruim do grupo, lógico, veio logo à tona.

Até ouvi muito que com o Ronaldinho foi a mesma coisa, não deixaram ele se destacar.

Mentira! O Ronaldinho recusava-se a treinar em boas condições, chegava muito cansado nos treinos, batia apenas o ponto e às vezes nem tomava banho após o treino, indo embora com a roupa do corpo. Não estava nem aí se o ambiente era bom ou ruim. Aquilo ali era uma enfadonha rotina para ele.

Diego Souza também não mostrou muito comprometimento com o clube. Três meses se passaram e ele nem sequer entrou em forma. Se arrasta em campo no segundo tempo.

Solicitado pelo Eduardo Baptista e contratado pelo Mário Bittencourt, ficou sem seus “padrinhos” quando ambos saíram e teria que se dedicar bastante para segurar a titularidade com a dez tricolor.

Foi contratado, a meu ver já equivocadamente, para ser o cérebro do meio-campo. O que, convenhamos, nunca foi na carreira. Há muito tempo vinha jogando como meia-atacante, ou até mesmo atacante.

Não conseguiu boas atuações no Fluminense, pelo menos como meia. Sua grande atuação foi como falso nove, contra o Cruzeiro, num jogo em que fez três gols (dois de pênalti, é bom lembrar) e deu passe para o outro. E uma razoável atuação contra o fraquíssimo Tigres.

E mais nada!

Nos clássicos regionais cumpriu papéis burocráticos e pouco fez em campo, sendo inclusive substituído nos dois últimos. Saiu de cara feia. Dos quatro clássicos, dois contra o Flamengo e dois contra o Botafogo, foi substituído em três, e só jogou o tempo todo na derrota contra o Botafogo. Sempre muito apagado em campo.

Acho que aí está o ponto. Sem conseguir render o que esperavam dele, e percebendo inclusive que poderia perder a posição, Diego observou que com Levir Culpi teria que matar um leão por dia para segurar a vaga. Então preferiu ir para o Sport, um leão bem mais manso e que vai tratá-lo com carinho.

O que acho cruel no futebol é que tudo estoura na mão do clube. Se o clube fizer um contrato longo com um jogador e descobrir que fez bobagem, dança.  Vai ter que aturar o cara ali o tempo todo, e ai do clube se atrasar um pouquinho o salário. Toma um ferro na Justiça Trabalhista depois.

Tivemos vários casos recentes, não só nas contratações tresloucadas e equivocadas de Celso Barros, como nas apostas estapafúrdias de Mário Bittencourt.

Lembro que recentemente o clube quis se desfazer do Gum, sem conseguir de maneira nenhuma descartá-lo. No máximo conseguiu clubes interessados, desde que o Fluminense pagasse boa parte dos salários.

Agora, quando o jogador bate o pezinho e diz que está tristinho, sem vontade, e resolve sair, ahhh… Aí é só juntar seus paninhos de bunda, dar uma desculpinha e sair de mansinho…

Assim saiu, GRAÇAS A DEUS, o Ronaldinho. Se ele resolvesse cumprir o contrato, estaríamos, literalmente, roubados!

Daí a importância de contratar com inteligência, com a cabeça no lugar e pés no chão. PLANEJAMENTO É TUDO!!!

Há muito tempo o Fluminense faz essas contratações de cisma. Cisma com um jogador e o contrata, custe o que custar, sem medir esforços e sem contabilizar os custos, pagando altos salários e assumindo riscos.

Este ano foram três contratações assim: Diego Souza, que já babou; Henrique, que não jogava havia meses e enfrenta ainda uma adaptação, e Richarlison, este, pelo menos, um jovem jogador, em quem temos muita esperança.

Se levarmos em conta que a contratação não vinha correspondendo, era muito caro e tinha um contrato de três anos, UFA, até que foi muito boa a saída do Diego Souza.

O certo mesmo é que nem tivesse sido contratado. Pois já estamos quase em abril, e a que seria a principal contratação acaba de sair, retardando ainda mais a formação de um time, o que já foi tão prejudicado pela manutenção de um treinador por três meses, quando desde o ano passado ele mostrava que não tinha a menor condição de dirigir o Fluminense.

Passamos alguns anos de contratações tresloucadas por vontade pessoal de um presidente da patrocinadora. Depois, quando tínhamos a oportunidade de dar um basta nisso, passamos a ter o futebol entregue a um grande advogado (nunca vou esquecer as SETE contratações anunciadas num só dia, no início do ano passado, um verdadeiro pacote de jogadores sem a menor condição de envergar nossa camisa, alguns não chegaram a entrar em campo três vezes, e hoje só resta no clube o questionável Giovanni).

Quando o clube entrará numa era mais séria, planejada, profissional? Com contratações realmente estudadas e planejadas, com projeções de custos inclusive… Ou alguém não se lembra da patética declaração recente do Peter, ao demitir o Mário, dizendo que levou um susto ao ver que o orçamento estava estourado?

Sobre a possibilidade de haver um racha no grupo, ambiente ruim etc, desculpem, vou dar uma de Glória Pires: Não tenho condição de opinar. E não vou engrossar a corrente dos que muito falam porque outros falam também.

É isso, amigos, vamos pra cima dos colorados hoje, a vaga na final é logo ali…

Pegar um leão mansinho e abrir mão de uma grana: uma opção mais confortável.

Diego, segurar a DEZ DO FLUMINENSE exige matar um leão por dia. Já o Sport é um Leão amigo, para ser titular basta fazer uma média e vestir a 87, e fazer aquelas jurinhas de amor.

É molinho, tanto que ele até abriu mão de uma boa grana…

E que o Fluminense receba cada centavo que investiu, de acordo inclusive com a composição que já foi acertada, e noticiada pelo Explosão Tricolor.

Jogar no FLUMINENSE É PARA OS FORTES!!!

Porque O IMPORTANTE É O SEGUINTE: SÓ DÁ NENSE!!!

Por PAULONENSE / Explosão Tricolor

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Diego-Souza---Levir
Com Levir Culpi a vaga entre os titulares não estava garantida.